domingo, 15 de março de 2009

Edilson Nascimento

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Temos que confessar, Edilson. Procuramos você no google e vimos um mooonte de fotos suas só de cueca. Algumas até tirando elas. Você não sente vergonha na hora de fazer essas fotos mais picantes?

Edilson: Ah, não, não tenho vergonha. Já passei dessa época. Eu vou fazer a foto de cueca e lá tem maquiador, estilista, fotógrafo, ajudantes. Todos ficam me olhando, mas é tranqüilo. Eu foco na câmera e não penso no que os outros estão pensando. No começo, no primeiro ensaio, tinha vergonha até de ficar sozinho com o fotógrafo! Mas agora já passou. Na verdade, tenho mais vergonha de tirar foto com amigos do que tirar foto para editorial! (risos)





E o que você faz pra manter o corpo perfeito em dia?

Agora não tenho mais tempo de treinar judô, mas sempre que dá faço academia. Quando dá também faço o judô, me ajuda pra caramba, perde muita caloria, mas então tem que compensar na academia, com esteira e abdominal todo dia. Não tem segredo: é querer, ter força de vontade, você querendo chega lá. 

Antes de ser modelo, o que você fazia?

Eu tinha 16 anos e lutava judô, em João Pessoa, quando fui descoberto. Meu pai queria que eu estudasse porque ele não via futuro na profissão. Minha cidade é pequena e não tinha muito trabalho para modelo. Mas quando fiz 20 anos, o mesmo agente que me descobriu entrou em contato pelo Orkut e perguntou se eu não queria modelar. Dessa vez eu topei e aqui estou.

E depois? O que aconteceu?

Eu fiz um ensaio pro site da minha agência de Recife e quando as fotos bombaram na internet eu recebi várias propostas. Fui para Nova York, Los Angeles... Os trabalhos estão aparecendo. Fico feliz.





Qual a pior coisa de ser modelo?

Sinto falta da família, dos amigos que eu via todo dia, com quem eu treinava, ia pra balada... Ainda não me acostumei a estar sempre viajando e a ficar muito tempo longe de casa. Estou indo pra casa agora enquanto falo com você. Vou pegar o avião daqui a pouco. Quero curtir um pouquinho, relaxar, procurar os amigos e a família. O ruim é mesmo o tempo que você passa longe, mas tudo depende da programação.

Quais são seus planos agora?

Tô indo para Milão daqui a alguns dias. Nunca fui pra lá. Então não sei se vou trabalhar lá, ficar por lá, mas tenho que arriscar. Procuro trabalhar sério. Não tive nenhuma reclamação sobre meu comportamento, nem do meu corpo. Cuido do corpo porque eu dependo disso e é isso que vai me vender, mas também tem aquilo da energia que eu passo para o fotógrafo. Isso é que faz a diferença entre um modelo e outro. A concorrência é grande, então a personalidade é que faz a diferença.  



Quais editoriais legais você já fez no exterior?

Fiz editoriais para revistas, uma campanha para uma marca de underwear francesa, fotografei para a campanha da Aéropostale, peguei também uns desfiles para uma loja de departamentos, fiz umas duas semanas de desfiles, fiquei bem cansado. Aqui no Brasil eu fiquei muito satisfeito com o pessoal do “The Boy”, foi um trabalho bacana que o Márcio Del Nero fotografou. Lá fora esse da Aéropostale vai render. Teve um clima bem divertido nas fotos, é uma marca boa dos EUA, então vai repercutir. Daqui a pouco vou fazer as fotos para a Guess Jeans. Esse vai ser um dos maiores trabalhos da minha carreira. 

Além da carreira de modelo, você sonha com outra profissão?

Não pretendo passar a vida toda na mesma coisa. Vai chegar uma hora que não vai dar mais. Quero estudar teatro, cinema, investir numa carreira de ator. Em Los Angeles, por exemplo, a gente tem boas oportunidades nessa área.

 




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